Empreendedorando

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pesquisar ou não pesquisar?

Para botarmos algo em prática temos que saber se existe viabilidade desse negócio dar certo com análise do perfil dos consumidores, por exemplo. Se você quiser montar uma loja de revistas, terá que saber o hábito da região em volta, o nível cultural, qual a renda per capita, mercado concorrente, quantas pessoas assinam jornais/revistas e outras informações. Tenho certeza da importância de pesquisa. Ela ajuda muito para não colocarmos a "Kitanda do Seu João" ao lado da gigante Walmart. Já ouviu falar em
Steve Jobs? Não? Mas já ouviu falar em Iphone, Ipod ou MAC, não é? Pois é, ele é o criador desses produtos, o CEO da empresa Apple. A mente deste homem está 30 anos a frente de um ser humano comum. Agora pense na seguinte cena antes do lançamento do Iphone: a empresa contratada pela Apple para saber se este aparelho seria bem visto pelo público sai para as ruas. Quais seriam as perguntas: você gostaria de uma tela touchscreen, editar vídeos, encontrar constelações e planetas ou tocar guitarra no celular? Os entrevistados ficariam surpresos e a priori pensariam: pra que cargas d´água eu iria querer um celular pra editar vídeo ou tocar guitarra? Eu só quero ligar!

Li há alguns dias que o Sr.Steve não gasta muito com pesquisa, sabe por quê? Pelo simples fato de que ele lança um produto tão inédito e tão incomum que as pessoas só vão saber que precisam desta coisa quando ela for lançada! Arriscado, não é? Mas não para ele. Hoje o Ipod e o Iphone já venderam milhões de unidades e movimentaram bilhões de downloads ao redor do nosso planeta, trazendo lucros ao seu dono que subestima o poder das pesquisas de opinião. Os celulares a priori eram utilizados apenas para ligar. Hoje, se a resolução da câmera for VGA já é ultrapassado. Ele mudou o padrão de uma coisa comum, como fazer uma simples ligação, para uma outra totalmente diferente: a interatividade. Não estou fazendo apologias a não-pesquisa e sim acreditar no que você está propondo. Pra quem não tem uma mente de 10,20 ou 30 anos à frente do seu tempo, uma opinião do público alvo é obrigação. Vou terminar com uma pergunta hipotética: se você inventasse em casa um produto que deixasse a pessoa 20 anos mais nova, gastaria com pesquisas para saber se venderia muitas unidades? Pensaria: será que existe muita gente querendo ficar mais jovem? Pense nisso. Espero que tenham gostado e até o próximo post!

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