Por Kátia Simões
"No início de abril, ao lado de dezenas de outras jornalistas, fui conferir de perto um novo endereço da cidade: uma loja só de brigadeiros. Parecia, até pouco tempo atrás, impossível alguém sobreviver vendendo apenas o delicioso docinho tipicamente brasileiro. Pois bem, a loja enche os os olhos pelo visual e convida a um verdadeiro banquete, com nada menos do que 40 tipos de brigadeiros preparados na hora. Nem preciso dizer que nos fartamos experimentando (sem culpa e longe da balança) cada um dos sabores oferecidos. Portas abertas ao público, não é que a casa fica cheia. Véspera de Páscoa e a espera era de meia hora, já que os brigadeiros são feitos na hora, sob a supervisão da clientela. Levar um cento das delícias para casa, aos mais desavisados, significa desembolsar R$ 250, comer uma variação de brigadeiro mole, em uma singela panelinha de alumínio azul bebê, não custa menos de R$ 19. Mas, para alegria da criançada, é possível levar para casa a panelinha e a colher.
Os manuais de administração e marketing multiplicam teorias que comprovam porque o consumidor é capaz de pagar tanto por um doce tão popular. Na prática, o que a empresária fez de diferente em relação à maioria dos mortais foi transformar seu brigadeiro em um objeto de desejo, em guloseima assinada, de grife. Agregou valor ao produto com ingredientes de primeira, um cardápio variado, receita bem apurada e um marketing afinado. Resultado: faz sucesso."
mesmo assim vou pesquisar
ResponderExcluirEi Diegão, tá virando empreenddedor? me chama pra tua empresa. abraço
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