Sabe aquela lojinha numa rua escondida do seu bairro? Pois é, essa semana passei em frente a uma loja que estava recebendo alguns produtos para venda. Era uma loja nova, devia ter uns 30m² ou menos. Estavam colocando os objetos nas prateleiras e ajeitando conforme o gosto do patrão. Enfim, todos nós já vimos essa cena, não é mesmo? Mas o que mais me chamou a atenção nessa cena corriqueira foi exatamente a loja! Aí você me pergunta: "mas Diego, o que tem de especial nessa loja?". Eu respondo: NADA! Exatamente isso que me chamou atenção.
Quando há a formulação de uma loja qualquer (ainda mais essa que vi), existe
todo um planejamento (às vezes não) financeiro, de "logística", de pessoal e etc. Geralmente a dono entra em contato com alguns fornecedores, pede os produtos que irá vender, chama alguém conhecido para (permitam-me usar uma expressão maranhense) "tomar de conta" do negócio, geralmente aquela pessoa que está desempregada e que sabe fazer absolutamente nada - o uso do vermelho é para enfatizar. Depois disso é só esperar amargar os prejuízos das poucas vendas, sair do ponto, abrir outro negócio, trabalhar para alguém ou fazer concurso público.
Infelizmente a cabeça dos nossos atuais pseudo-empreendedores está fadada ao fracasso. Algumas pessoas pensam que é só abrir um negócio que os consumidores virão como formigas num pedaço de açúcar. Continuo dizendo que não sei o que REALMENTE faz o negócio dar certo, mas sei a maioria do que não faz. Vamos pensar na seguinte inovação: a partir de agora, os clientes da Loja X receberão um cartão fidelidade a partir de 3 compras. Acumula-se pontos até chegar aos "prêmios" estipulados. Pronto, tenho certeza que só isso irá atrair algumas pessoas e de boca a boca a história ia passar.
Não quero dizer que só isso preciso, óbvio que não. Obrigado pela atenção e até o próximo post!
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